Adoro! Adoro a mulher latina, não que as outras sejam menos mulheres. Na realidade, não é isso.
Trago para o meu mundo, meu sur(real) mundo. O convivio e experiências do dia-a-dia, bem como em viagens, me mostraram / me mostram uma realidade, essa que devemos respeitar. Mulher sofrida, não essa "Helena" que a novela retrata. (dando um gancho no post do escritor Mayer - adoro o que escreve). Mas sofrimento de pobreza, sujeira, luta, familia...
Mas, caso não saiba, esta data existe a 100 anos, o dia internaional da Mulher, exatos 100 anos... Uma luta (des)armada que a constituiu!
Tá! Que felicidade, na reunião do trabalho, uma salva de palmas para nós, mulheres... mesmo assim o dia correu naturalmente entre homens e mulheres. Uma mensagem no meu cel ( que só chegara dia seguinte) me bate um sentimento de orgulho: Parabéns pelo seu dia, vc merece, mulher moderna, batalhadora, inteligente. E o dia continuou bravamente como sempre!
Mas esse dia, o das mulheres, me fez lembrar de algumas coisas... Fiquei imaginando aquele tempo, o tempo da vovó: café quente e forte q fazia suar a garrafa. Bolinho de chuva com açúcar e canela. Arroz fresquinho e bolo assando... Um carinho aqui, uma história dali, um cabelo penteado acolá, um sorriso de lá.
Ahh gente, sinceramente. Desculpem as mulheres de todo o mundo! Desculpa por nao falar desses 100 anos de luta! Mas sinto falta! De família, de casa, de mim! Sinto falta da minha mãe que por eu trabalhar demais nao a vejo desde o carnaval. Não, eu nao quero medir esforços com homem nenhum, eu quero sim, direitos e igualdade perante a lei! A lei dos "homens".
Hj já nao existe mais aquele tempo gostoso de casa, e os filhos? Vcs sabem aonde seus filhos estão? Cuidado, vc tem certeza q ele está no quarto, mas essa telinha virtual o faz levar pra bem longe!!! E a máquina de lavar roupa? A louça do jantar? Aaaaa esquece, né, tem a faxineira dia seguinte!! Tá todo mundo virtual... o contato já acabou faz tempo. Mas já diziam que quem agregava valor era a mulher, a mãe!
Eu posso até saber trocar lâmpada, pregar um quadro, pintar parede. Mas de tanto querermos isso que espantamos os "donos das ferramentas". Buscamos tudo, o tempo todo, mas esquecemos de um tudo básico: o amor, o lar, a familia.
Não queria lutar, queria apenas compartilhar, os dois num mesmo sentido e se possível ao lado e de mãos dadas. :)
4 comentários:
Tatiana,
Tô contigo: equilíbrio sempre. O resta navega-se...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
o resto é até o fim de alguma coisa!!!
o resto é até o fim de alguma coisa!!!
Eu admiro todo o povo latino em si!
Inté!
Postar um comentário