terça-feira, setembro 18

As verdades que sejam (mal)ditas


Às vezes não encontro palavras certas que possam extrair todas as verdades; isso não quer dizer que fujo com a obrigação dos esclarecimentos. Sobretudo a minha omissão em palavras se torna um somatório de pensamentos que fazem a minha cabeça pesar...

Ás vezes completar trinta anos de idade é muito mais reflexível e generoso do que encarar as mutações de idades anteriores;
Aos vinte encarei mudanças, entretanto sem mais aquele complexo de inferioridade. Dai que tive a sensação de que a vida era pra ser vivida e que o amor seria o começo de todas as coisas. 
Logo fui me enchendo de sonhos, aspirações e de inspirações - minha vida era farta. Das grandes aventuras misturadas com coisa pequena. 
Verdadeiramente buscava o amor e a simplicidade. 
Foi ai que descobri que intensidade contamina, que ansiedade transforma e que amor demais desanda. 
Da mesma proporção da dor, sobretudo eu ainda tinha amor. 
Mas as descobertas não paravam de chegar; das mudanças do que posso chamar de conquistas; das aventuras muito bem exploradas; das falhas e derrotas entendidas... da compreensão de que o melhor é ouvir muito além do que se falar. E que amor e respeito andam juntos - enquanto um você conquista o outro, mantém-se.
E aos vinte e seis, nem mais e nem menos - das perdas e ganhos - dos erros e acertos - dos acúmulos e vazios: eu ousei! 

E se ainda me faltam as verdades, que ao menos eu soube ousar, por pura definição ou vocação!


Até amigos com mais expedições...