quinta-feira, julho 23

Mudança: outra casa, outra cidade, outros ares

olha o que nasceu no quintal!
Muitos colhem aquilo que plantaram... Na verdade fui contemplada (como se tivesse feito um consórcio), sim, ganhei! Nem semente, broto ou muda... nem plantei... muito menos reguei. Simplesmente saiu esse veludo branco em meu quintal... E nem posso dizer que merecia, pq nem cuidei com devido carinho. Talvez a felicidade seja um pouco disso: no corre corre diário, um dia, um belo dia, alguma coisa nos faz parar. Alguma coisa toca a gente, toca no fundo da gente!
Recebo uma visita calorosa dos meus pais quando um suspiro de minha mãe me chama a atenção: aaaaahhhh que lindo! Eu respondo: quem, onde, cadê?? Até que poderia ser o Tom Cruise passando na rua... ou até pensei que fosse a tartaruga do vizinho, que foge quase toda semana (e que amo)... Mas não, não era nada daquilo, minha mãe nem disse nada, apenas apontou, pronto, com o dedinho ela me mostra a leveza em meio ao matagal que se transformou meu quintal... Olho. Olhei. Não posso descrever a beleza Per-fei-ta da natureza, a beleza de Deus. Deus reina em meu jardim!
Mas o assunto do post não é"Mudanças"? Mas e a flor? Quem irá cuidá-la? Quem irá apreciá-la? Quem irá regá-la? Pois é jardim, meu jardim... estou partindo. Já sabia que esse seria meu destino. Não conseguiria me prender a sua beleza por muito tempo. Não consigo ficar por muito tempo... Ficar não é comigo, sou da expressão de: estar! Não tenho endereço fixo (nem quero)... pq se me prendo a um lugar me prendo ao vício! Estou de partida para o longe... mudo de rua, de casa, de vida.( Já morei em república, já dividi quarto,já morei/moro só) Resolvi então a mudar de ares. Minha trasferência pra outra cidade saiu... já logo penso em outra, aquela que me jogue láaaa pra longe, aquela que me candidatei - outro país, te quiero! Mucho gusto en conocerte! Porsupuesto! Enfim, uma coisa de cada vez...
Portanto, adeus quintal, adeus rua, calçada do dia a dia, adeus ponte, adeus portão, adeus cidade, adeus!
E não foi atoa que me disseram q sou desprendida das coisas... e tb das pessoas. Claro, concordo! Assim como meu pai me deixou ser, me deixou escolher, me deixou voar... Deixo tb vcs, meus amigos, deixo-os partirem, viverem, caminharem... Que sejam do tamanho de seus sonhos, que acreditem!
...Engraçado, né, esse lance de amar, cada um tem seu jeito. Uma vez recebi uma crítica por ser ausente para com minha família. P q as pessoas querem tanto a carne, tocar e serem tocadas? Não vejo Deus e sei que Ele existe, sei que Ele nos ama!
Amar é: respeitar, transcender, evoluir... Eu os amos e os respeito, afinal são minhas raizes, aqui na Terra. E muitos jovens ainda próximos aos pais conseguem esquecê-los: se drogando, se matando, se ferindo...
Minha força e inspiração estão neles, como se falassem pra mim: vai!
...Deixo então a cidade(Volta Redonda-RJ), nossa, como é bom quebrar nossos próprios paradigmas... Não gostava dela, não mesmo, a poluição me incomodava, o barulho idem... Foi ai que por ironia do destino ou pelo Divino trabalhei por um período dentro da maior siderúrgica da Am Latina - CSN, através do banco, em que trabalho pude ver os negócios, pude ver da onde que tiravam o pão de cada dia... pude acompanhar os investimentos, as certezas, as receitas... as variações do mercado. E então com poluição ou não, 70 % da cidade ou até mais depende dela, da CIA do aço. Se aquilo fecha... nem quero pensar. Lá dentro tem 4 instituições bancárias, sei lá quantos refeitórios... sei lá quantos empregados...Enquanto a solução sustentável não vem... eles continuam de turnos ou de ternos, buscando o pão de cada dia.
Deixo então o trabalho daqui, depois que trabalhei dentro da usina fui para outros ares, cá e lá, reuniões, cursos, amigos. Amigo, o que me marca mais... E o cafezinho?? Deixo-os com a certeza de que ainda iremos nos cruzar... Sei que tb me deixam, me deixam ser!
Chegou a hora de dizer obrigada, claro:
Deus, sem a sua proteção, não saberia pra onde ir, hj já sei aonde chegar!
Pai e mãe, obrigada por acreditarem em mim, até quando eu mesma duvidava!
Crianças, obrigada pelo sorriso, pela sinceridade. Continuem acreditando e sonhando!
Natureza: aos olhos de Deus, vc me constrói, renova minha "bateria", me acalma. Minhas raizes são tão profundas quanto as suas!
Amor: Da maturidade que se consegue rir, quando em outros tempos choraria.
Amigos: amizade é um meio-amor. Falo daquelas amizades para as quais apenas sou: uma pessoa com manias, ilusões, tristezas, erros e acertos. Para eles, apenas sou, verdadeiramente!
Quero continuar, quero ir... quero estar! Quero deixar... quero encontrar! Ainda quero muito mais! E que venham as mudanças, mais amigos, mais lugares, mais responsabilidades e, de preferência, com mais flores no jardim!

sexta-feira, julho 17

Expedição: festival Vale do Café

praça em Vassouras-RJ

Todo ano, em julho acontece um dos maiores eventos que a região já viu. Não digo de Exposições Agropecuárias, não digo de shows de duplas sertanejas, nem de equipes como: furação 2000! Falo sobre o circuito do café no vale paraíba... O Festival Vale do Café, que esse ano acontece de 16 a 27 de julho, chega a sua sexta edição como o principal evento turístico e cultural do calendário de inverno na Região do Vale do Café.
Me orgulho pq fui criada nessas cidades.
O evento é realizado em todas as cidades que tiveram sua participação no período colonial - a programação está no site da TV Rio Sul e em um site que mostra com mais detalhes todo o EVENTO e conseguiram unir o festival com algumas manisfestações culturais, como: Jongo do Quilombo São José, Caxambu Renascer, Jongo de Barra do Piraí, Jongo da Cachoeira do Arrozal, Jongo de Pinheiral, Capoeira Arte Rasteira, Abadá Capoeira, Caninha Verde de Ferreiros, Itakalango, Êta Calango, Folia de Reis Estrela Guia, Folia de Reis Lázaro e Maria e Rezadeiras.
"Reafirmar o papel do Cortejo de tradições no Festival Vale do Café é reafirmar a diversidade da cultura brasileira." E a assessoria de MKT é da própria faculdade de Vassouras, com um amigo de décadas - Marcelo Maracajá. As programações vão desde espetáculos nas praças, cortejos de tradições, até uma visita a uma fazenda com uma mega evento te levando ao passado! Vale do Café, vale muito a pena, um passeio de um fim de semana... conhecendo tb, a nossa história, a história dos meus familiares. Que abrange: Vassouras, Valença, Rio das Flores, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Miguel Pereira, Engenheiro Paulo de Frontin, Paracambi, Mendes, Barra do Piraí, Piraí, Pinheiral, Volta Redonda e Barra Mansa.
Convido a todos um passeio como esse, com toda a família, caso não consiga vir no festival, as cidades ficarão abertas pra te receber. Acolhedoras, simpáticas e repletas de histórias...
Pude conhecer em anos passados algumas fazendas como: a da Prosperidade em Ipiabas - RJ, da família Muniz de Barra do Piraí, a fazenda Taquara em Barra do Piraí, Vista Alegre - Vassouras , casa da Era em Vassouras... algumas fazendas em Dorândia, Pinheiral, Coservatória... essas não foram inclu´pidas no roteiro, mas que tb valem mmmuito a pena... Meu sonho poder passar em todas. Só em Barra do Piraí tem : Hotel Fazenda do Arvoredo (Antiga Fazenda Santa Maria, Fazenda Ponte Alta, Fazenda São João da Prosperidade, Fazenda da Taquara, Fazenda Aliança...
Existe um livro que reune fotos de todas as fazendas preservadas da região - contando um pouco das historias, eu tenho esse livro, mas deixei com alguém em algum lugar... enfim, vale ver ao vivo, vale, vale, Vale do Café!
Tenho lembranças simples, porém acolhedoras desses lugares. Gosto, gosto sim...
Um bom fim de semana a todos e um bom passeio ás suas raizes, as nossas raizes!

terça-feira, julho 14

Como é grande o meu amor

68 mil pessoas - emoção
Que dúvida cruel. Põe cruel nisso! Roberto Carlos no Maracanã ou Paulinho da Viola no Canecão?? Deus, o que faço, como faço? Bom, fui a critério de: 50 anos de música do Rei, músicas que marcaram e marcam gerações e gerações... a suavidade e romantismo em suas letras... e um eterno galã da música latina. Bom, já me convenci! Se bem que Paulinho seria uma opção fora do comum (relatos de quem foi) relembro então, uma música que de fato, sempre que ´posso canto para os meus ouvidos! "Desilusão, desilusão,Danço eu, dança você na dança da solidão..."
Enfim, como as escolhas acontecem, querendo ou não, acontecem! Desde: com que roupa? Com quem? Pra onde? Quando? Vou. rs
O show dos 50 anos de carreira do rei Roberto Carlos reuniu 68 mil fãs no Maracanã.
Na minha percepção tinham mais mulheres do que homens. Pensei: homens envergonhados de desfrutar um momento romântico. Mas é claro que, num toque de super astral vi sim, homens agarradinhos, relembrando os momentos de "brilhantina".
O rei fez parte da adolescência de meus pais, do toca-disco da minha vó, da fita cassete da minha irmã, do porta retrato da minha tia. O rei faz parte das letras mais romanticas da história, de tema de celebrações matrimoniais e de Karaokês pelos bares da vida - se é brega ou não, por vezes sinto falta disso, sinto falta de dinamismo e carinhos (nas palavras e gestos)...
Num calhambeque azul entrou no palco começando com os clássicos em celebração às bodas de ouro de sua história.
Quando ele disse:"Essa é a maior emoção que eu já senti em toda a minha vida. Parece um sonho. Se eu estiver sonhando, não me acordem até o fim do show". Pode ter certeza, foi a minha tb - pensei que depois do Rogers Waters, não teria uma batida de .coração mais forte...Tive um descompasso fulminante, isso sim...
Tem noção do que foi? Olhar pro lado e ver um casal de 60 anos mais ou menos se beijar por ouvir uma música que talvez os marcou? Eu me arrepiava! rs
Vieram : Eu te amo", "Além do horizonte", "Amor perfeito", "Detalhes", Emoções...
Até a chuva veio... No momento: "Nossa senhora, me dê a mão cuida do meu coração..." e quem disse q alguém estava preocupado com a benção de São Pedro?
hahah Algumas pessoas me acham meio "exótica", brega e nostálgica por demais, explico: meu maior sonho é assitir um show do SidneyMagal, Martinho da Vila. Adoro cantar: os melhores do samba raiz, lambada de Beto Barbosa... adoro um chorinho... e choro quando alguma musica me emociona. Pronto, contei. Chorei no Maraca :"eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras nao sei dizer, como é grande o meu amor por vc! escuta só.
Quero muito viver esses "momentos lindos"... "em paz com a vida e o que ela me traz...se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi"!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, julho 13

Expedição Honduras - FiM

1200 A.C - os maias
Não, a história das Américas nao se resume em Machu Picchu, na vila dos Incas... apesar de que, os arrepios foram tantos por aquelas bandas,que a energia me consumia até os fios do cabelo... mas ainda temos os Maias e os Aztecas... então , bora conhecer um pouqinho por aqui!
A cidade pré-colombiana de Copán fica a oeste de Honduras, no Estado de Copán, perto da Guatemala. apenas 13 Km separa os paises. E a 1Km da cidade - um passeio fantástico a pé.
O maior sítio arqueológico do período clássico da civilização maia é esse ai, uma das mais notáveis civilizações do Novo Mundo, com arquitetura e escultura bastante significativas e delineadas. Copán é uma Cidade-Estado riquíssima em monumentos e símbolos sagrados, com um total de 38 grandes estelas (espécies de totens) e monumentos que representam divindades da natureza e do cosmo, além dos grandes reis-magos solares que ali reinaram. Era uma cidade de sacerdotes, onde praticamente todas as atividades estavam ligadas ao autoconhecimento e à auto-realização espiritual. E quando vc entra nesse lugar, observa alguns monumentos, senta ao lado de outros... vc percebe a dimensão e o que foi e como foi. Na verdade vc não terá muitas respostas, mas são das perguntas que se cria alguma coisa...O nome original, maia, de Copán é Xukpi. O sítio arqueológico de Copán sofreu muito com as forças da natureza nos séculos em que estiveram abandonadas, até a sua redescoberta. Houve diversos terremotos e nenhum dos tetos se manteve intacto. A principal escadaria que continha inscrições (Hieroglyphic Stairway, feito pelo Rei Smoke Shell) estava desmoronada quando redescoberta, porém árvores centenárias com raizes enormes entravam por essas escadarias, fazendo uma elevação no solo. O rio Copán, que fica perto desse sítio, mudou o seu curso e inundou uma parte da cidade. Além disto, as edificações foram invadidas pela vigorosa selva tropical que, periodicamente se incendiava, causando danos consideráveis às pedras calcárias das construções. E ainda a população cresceu muito e que os recursos da agricultura não foram suficientes para mantê-la. Foi quando tiveram que começar a importar comida de outras áreas. Começaram a expandir-se para as terras férteis, ao longo do rio Copán e, com isso, muitas áreas foram devastadas, resultando em grandes erosões. A civilização que habitava Copan (cerca de 20.000 habitantes) deve ter vivido ali por volta de 1200 A.C ou até antes dessa data. Tiveram também uma significativa atividade comercial. O primeiro europeu a ver as ruínas foi Diego Garcia de Palacios, um representante do rei espanhol Felipe II, que viveu na Guatemala e viajou até essa região. Em 1576, ele teria escrito ao rei sobre as ruínas encontradas. Mas, na época, apenas 5 famílias viviam ali e nada sabiam, então quase três séculos se passaram até que outro espanhol, Juan Galindo, visitou as ruínas e fez o primeiro mapa da região.As escavações no local só começaram no século XIX. Em 1996, o local foi aberto à visitação, com o museu e, mais recentemente, com os túneis e sepulturas.Alguns objetos pessoais encontrados nas tumbas estão hoje nos museus hondurenhos.




passei um dia inteiro lá, nessas ruínas onde pude sentir muitas coisas... Muitas pessoas vão com seus inseparáveis livros de viagem e sentam... a paz e o silêncio é tanta grandeza que vc absorve a energia em cada ponto, em cada parada... Um hondureño - um dos guias do lugar estava lá, contemplando... issoé nosso, hondureño. Isso é seu!
Me vem na cabeça Manoel de Barros - que me encanta a cada passada de página...

"...que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós."

Hasta amigos e em algum próximo post falarei de Expedição El Salvador :)

quinta-feira, julho 9

Expedição Honduras - Parte 6

alimento a alma
...Dia seguinte foi assim, fomos tomar café num restaurante. Bem cedinho tomei um forte café com Max, logo ali do ladinho da nossa mesa ao ar livre, ouvíamos um barulhinho, levantei e corri atras desse barulhinho, era um lindo, mas um l.i.n.d.o tucano preso no viveiro. Triste né, mas o dono o pegou pois era filhote e sozinho, agora ele é q nao vai embora... o olhar desse animal é tão profundo... e as cores? Meus Deus, ali há fortes evidências de sua existência. è tão perfeito, tão natural... tão vivo! Eu acho que amor ou reações de amor são assim: vibrar toda vez que alguma coisa te consome, te anima, te enche de esperança....
Continuando o dia, resolvemos conhecer o jardim dos Maias, onde jogavam sua pelota, onde caçavam, nasciam, morriam... Mais uma sensação sinestésica, através dessa "fototerapia" entro em profundo extase de alegria... amo fotos, pq enquadro nelas os momentos que só meu coração sente, só meu olhar sabe! As araras pronto! Elas (os guacamayos) lá soltinhas, no meio do caminho, dos nossos caminhos.... que coisa mais fantástica!
Andando um pouco mais, bem dentro, no meio da floresta, nem acreditava no que estava vendo, árvores centenarias, com uma profundidade, com uma riqueza, meu Deus, quantas histórias têm por aqui, se elas falassem... nossa!
e ai me veio Mário Quintana por hj:

'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.Quando se vê, já são seis horas!Quando se vê, já é sexta-feira...Quando se vê, já terminou o ano...Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.Quando se vê, já passaram-se 50 anos!Agora é tarde demais para ser reprovado.Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
Energia, energia, energia... sinta vc tb!


Hasta amigos, termino no próximo post, Honduras! e com a cidade perdida dos Maias

quarta-feira, julho 8

Expedição Honduras - PaRtE 5

reflexo: criança trabalha - pobreza
A noitinha e a gente láaa nos cafundó, era realmente muito longe! Mas o que é a distancia pra quem quer cada vez mais?
Logo fomos para o albergue Manzana Verde, (5 dólares) na verdade foi escolhido na correria... dentro do ônibnus.... medo, né, imagina,: chegando lá e sem vagas. Mas tinha simmmmm... oba e o quarto coletivo e as camas tinham nomes de atores famosos e na entrada um quadro pra vc colocar seu nome e seu país , talvez uma forma pra chamar atenção de outras pessoas, e eu sempre querendo a presença de um brasileiro, mas nada ainda! Foi ai que conheci um australiano e um láa do Alaska (muita gente pensa q nao tem vida no Alaska), tem sim, gente! ahahahah muito boa essa convivência, o engraçado foi, entrei no quarto dando boa noite e todos na cama, perguntei: quem vive no Alaska? O cara levantou apenas um braço - parecendo estar bemmm cansado... aprtei sua mão e el perguntou de onde eu era. Brasil! Uau... ahahahah bom vamos dormir pq o dia será longo! As noites foram nesse bar ai charmoso com uma sopa fantástica, tomava sopa todos os dia, cara vazia muito frio! No último dia, todos do albergue e eu fomos no bar beber, conversar, e se despedir, despedir de um ser que apenas sorriu, apenas disse um olá, apenas perguntou, ou apenas conversou por uma noite, um dia, um mísero segundo! Max e eu lá... cada um guiado pelos seus sonhos... cada um com sentimento, cada passo um descobrimento! Viva as diferenças , meu Deus!
Copán Ruinas é uma cidade pequena que se deu a origem por causa das ruínas Maias descobertas em Honduras (falarei no próximo post)...
Uma cidade tranquila, cheia de carinhas inocentes... crianças nas ruas, mais uma vez trabalhando e com seus pais do lado. Não, não condeno, isso é o reflexo da pobreza... eles precisam comer e turista acha bonitinho criança vendendo "muñequitas"...
Tudo na cidade parecia relembrar aos grandes homens da história das Américas, os Maias... as calçadas, as pedras que vc se depara do nada, não , não era uma pedrinha qualquer, tinha desenhos, detalhes, tinha uma obra ali!
Lá ainda existem índios maias falando dialetos... é interessante pq, vc volta ao passado, tenta imaginar e formar alguma coisa... como viviam, né?
A praça Central, com a catedral de um lado e o Museu de Arqueologia Maia de outro, parece um ponto de encontro, com muitos bancos para sentar e conversar. A cidade é bem pequena. Pego então, um tuk-tuk (mototáxi também adaptado com uma garupa para duas pessoas atrás e coberto, como uma espécie de cabine). As ruínas ficam a 1 km da cidade.
Amei essa cidade, parecia uma Trindade-RJ porém, sem mar!



Hasta amigos e no próximo post termino essa expedição com as formosas ruínas Maias... tentarei :)

terça-feira, julho 7

Expedição Honduras - PaRtE 4


estrada-chuva-carona
De novo pegando estrada. Ela vive me pegando ,então!Saímos às 7 da manhã, percorremos em direção ao Norte de Honduras, conhecemos estradas, cidades, paradas rápidas pra apreciar alguma coisa...Um dia chuvoso viajamos de Rey Express, meio velho o ônibus. No início tudo bem, porém o hondureño corria muito, eu não enxergava nada... Max dormiu, eu nao!
Olhando pra janela.. Fico impressionada com a capacidade de "lotar" um veículo que os latinos têm. Sim, pq se estão indo para o mesmo local, portanto vamos dividir a gasolina. E na chuva, apenas mulheres e crianças atrás da caminhonete... indo para algum lugar, e eu ali viajando nelas, sentindo... e sinto umas freadas... E até q vejo o motorista mexendo mmmmuuito na marcha e nao é q ela ficou soltinha na mão dele, pensei: PQP, fudeu de roda! Ele parou, desceu e voltou com a mão toda preta, bom parece q arrumou!

San Pedro Sula então foi a parada final, depois dessa aventura destemida, uau! O frio estava chegando... e chegamos às 4 da tarde.
SPS é a segunda maior cidade do país, perde apenas pra Tegucigalpa. Acidade é de suma importancia para o pais, principalmente para o meio de transporte coletivo... a estação era e.n.o.r.m.e - um shopping dentro da rodoviaria, um gigante lugar que paramos pra beber café e comer uns cookies, Max comprou uma sandália pra descansar o pé... ficamos por lá e decidimos que seria melhor partir pra outra cidade a cidade perdida dos Maias, então pegamos o Ticabus com destino a Copán Ruínas, sairemos as 15 da tarde e chegaremos as 19 da noite! aaaaa viagem!
Mas deu pra curtir San Pedro, hasta la vista!

Matando saudade de Lya Luft, um grande reencontro, ela me prorporciona uma paz...
"Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. ...
...Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer."


Hasta amigos e no próximo post - Copán Ruínas

segunda-feira, julho 6

Expedição Honduras - PaRtE 3

Pão francês nas ruas de Tegucigalpa
Não têm muitos lugares pra conhecer em Tegucigalpa, a pé já dá pra sentir a dimensão do lugar... O calor e ruas movimentadas.
Vc pode estranhar o emaranhado de fios por toda a cidade - mas é um detalhe tão pequeno, que por vezes ora se depara com a extraordinária cor: nas frutas, nas roupas, nos sorrisos.Ora tb, vc depara com o descontentamento, as incertezas, as expressões...
Nem entendo o poder gastronômico dos chiques restaurantes e o charme que se tem ao degustar um delicioso jantar romântico de velas e com música ao fundo (os mariachis)... Nem entendo mas desejo um dia e continuo apreciando a simplicidade de ser feliz e amar, amar com força, sem preconceitos e sem regalias...
Portanto fui lá com Max, no caminho do restaurante vimos várias barraquinhas de frutas, tão vistosas que chamaram a nossa atenção - vamos voltar aqui pra comer uma! No restaurante comemos um delicioso(nem tanto), arroz, feijão, salada de tomate e uma panqueca de milho pra colocar a comida dentro! Foi barato - 5 dólares pra cada, não podia faltar a cerveja - alemão sem cerveja não é alemão. Max aproveitou pra falar da oktoberfest, originária de Munique(München) - lugar ao qual ele vive... Conversa vai conversa vem, resolvemos comer a sobremesa, mas na rua... voltamos lá na quitanda e escolhemos as mais exóticas - será que banana é exótico pra Max??? rsss Fomos então dar uma olhadinha no Lonely, foi ai que optamos a conhecer outras cidades beeem longe da capital, será que vai dar certo?? Max me encorajou, que bom, é muito bom ouvir opiniões, é bom tb ouvir críticas, ou uma frase:
Eu não concordo! É muito bom, ter esses desafios em casa, na viagem ou no trabalho, oK! Mas que dê as sugestões, não faça valer apenas o seu Não, faça valer a sua opinião! Mostrando o melhor dos fatos. Assim penso eu, na minha humilde concepção... Pois bem, só me restava dizer: então vamos. Com medo, porém cheia de vontade! Foi ai que deixamos as coisas no albergue, fui pro banho. Fomos então, logo em seguida, para a rua animada de Tegucigalpa, em que predominava as redes de "fastfood, salas de internet, restaurante-bar, lojas de música... um tantão de coisas... Uma animação que me animou... as vezes batia saudade de casa...mas sabia que ainda não podia voltar... O desconhecido me espera!
Albergue Ibéria:
Fomos pro bar, apreciar um som latino, um frango frito e uma cerveja... aaa que coisa boa! E não é que ele me deixou no albergue e me disse que iria voltar pra lá, eu ja nao aguentava mais, precisava dormir, ate pq no dia seguinte, partiremos rumo ao Norte de Honduras....

Uma música latina pra relaxar nos encantos do país!

Hasta amigos, com expedição Honduras - San Pedro Sula e Copán Ruínas

quinta-feira, julho 2

Expedição Honduras - PaRtE 2

Tegucigalpa, a capital Real
Honduras - profundeza / Tegucigalpa - montanhas de prata
Esses são os significados para esse país, que de indígena ou não está sendo alvo mundial!
Depois de uma boquinha (uma panqueca de milho com recheio de frango), seguimos viagem até chegar na capital, já estava tranquila, pois Max se ofereceu pra ficar comigo, alegando não ter Lonely e tb falta de companhia. Achei um mmáximo, pois, me daria liberdade de parar, tirar fotos, sair a noite, conversar....
Nosso albergue se chamava Ibéria, conseguimos um quarto com duas camas sem banheiro por 5 dólares por pessoa - ótimo, ainda pq ficava do ladinho da Catedral, das ruas principais e dos bares...
Deixamos nossas coisas no albergue e tratamos de sair, ele só queria andar, táxi só em caso de extrema necessidade, então vamos! Vimos museus, casa de cultura, monumentos, palácio do governo, ruas... a primeira parada foi na catedral, do lado do albergue era parada obrigatória. A capital tem um entrelaço de fios, que é uma loucura... aquilo me deixava até tonta... parecia que todo o povo tinha um "gato" nos postes, ahahaha Mas o passeio estava com alto grau de riquezas nos detalhes, admiramos muitos lugares, até ri de uma colocação de Max: Todos te olham pq é mulher. Ninguem olha pra mim... Vc chama atenção, Tati. Eu disse: ou será que olham por acharem bemmm diferente nossa pele, nossa altura, cor dos olhos... europeu é europeu, né! hahah Paramos então no estádio de futebol, ai conversa sobre copa do mundo! Até que Max queria achar uma cafeteria para terminarmos a conversa, até q tinha no mapa, mas quando chegávamos não era beeem uma cafeteria. Ele cismou com isso, aproveitamos então para conhecer esses pontinhos da cidade.
Localiza-se no interior, no sul do país, aos pés da colina El Picacho, em um estreito vale formado pelo rio Grande ou Choluteca. Foi fundada em 1578 pelos espanhóis com a designação de San Miguel de Tegucigalpa. Tornou-se capital em 1880. Tegucigalpa é também a capital do departamento de Francisco Morazán.
Os seus principais monumentos são: o antigo Palácio Presidencial (atualmente um museu), a sede do Banco Centro-Americano para a Integração Econômica, o campus da Universidade Nacional das Honduras (fundada em 1847) e a Basílica da Virgem de Suyapa (do século XVIII),


Um brinde a caminhada, antes que venham as dores nas pernas!
A gente vive com a idéia de que, estar em um lugar badalado, tradicional, clássico, nos impede de enxergar a beleza simples q está num povo, numa rua, admirar o charme de uma caminhada, constatar que, nesse mundo, beleza mesmo, aquelas que bate e fica, arrepia , emociona, são aquelas, que construimos dentro de nós mesmos. Com coração desarmado, confinado, embaralhado... E foi isso, e sempre que puder será isso, quero constatar que, na realidade o belo está aqui, ali, em mim, em vc!
Hasta amigo e no próximo post mais Tegucigalpa e sua noite animada!