segunda-feira, julho 13

Expedição Honduras - FiM

1200 A.C - os maias
Não, a história das Américas nao se resume em Machu Picchu, na vila dos Incas... apesar de que, os arrepios foram tantos por aquelas bandas,que a energia me consumia até os fios do cabelo... mas ainda temos os Maias e os Aztecas... então , bora conhecer um pouqinho por aqui!
A cidade pré-colombiana de Copán fica a oeste de Honduras, no Estado de Copán, perto da Guatemala. apenas 13 Km separa os paises. E a 1Km da cidade - um passeio fantástico a pé.
O maior sítio arqueológico do período clássico da civilização maia é esse ai, uma das mais notáveis civilizações do Novo Mundo, com arquitetura e escultura bastante significativas e delineadas. Copán é uma Cidade-Estado riquíssima em monumentos e símbolos sagrados, com um total de 38 grandes estelas (espécies de totens) e monumentos que representam divindades da natureza e do cosmo, além dos grandes reis-magos solares que ali reinaram. Era uma cidade de sacerdotes, onde praticamente todas as atividades estavam ligadas ao autoconhecimento e à auto-realização espiritual. E quando vc entra nesse lugar, observa alguns monumentos, senta ao lado de outros... vc percebe a dimensão e o que foi e como foi. Na verdade vc não terá muitas respostas, mas são das perguntas que se cria alguma coisa...O nome original, maia, de Copán é Xukpi. O sítio arqueológico de Copán sofreu muito com as forças da natureza nos séculos em que estiveram abandonadas, até a sua redescoberta. Houve diversos terremotos e nenhum dos tetos se manteve intacto. A principal escadaria que continha inscrições (Hieroglyphic Stairway, feito pelo Rei Smoke Shell) estava desmoronada quando redescoberta, porém árvores centenárias com raizes enormes entravam por essas escadarias, fazendo uma elevação no solo. O rio Copán, que fica perto desse sítio, mudou o seu curso e inundou uma parte da cidade. Além disto, as edificações foram invadidas pela vigorosa selva tropical que, periodicamente se incendiava, causando danos consideráveis às pedras calcárias das construções. E ainda a população cresceu muito e que os recursos da agricultura não foram suficientes para mantê-la. Foi quando tiveram que começar a importar comida de outras áreas. Começaram a expandir-se para as terras férteis, ao longo do rio Copán e, com isso, muitas áreas foram devastadas, resultando em grandes erosões. A civilização que habitava Copan (cerca de 20.000 habitantes) deve ter vivido ali por volta de 1200 A.C ou até antes dessa data. Tiveram também uma significativa atividade comercial. O primeiro europeu a ver as ruínas foi Diego Garcia de Palacios, um representante do rei espanhol Felipe II, que viveu na Guatemala e viajou até essa região. Em 1576, ele teria escrito ao rei sobre as ruínas encontradas. Mas, na época, apenas 5 famílias viviam ali e nada sabiam, então quase três séculos se passaram até que outro espanhol, Juan Galindo, visitou as ruínas e fez o primeiro mapa da região.As escavações no local só começaram no século XIX. Em 1996, o local foi aberto à visitação, com o museu e, mais recentemente, com os túneis e sepulturas.Alguns objetos pessoais encontrados nas tumbas estão hoje nos museus hondurenhos.




passei um dia inteiro lá, nessas ruínas onde pude sentir muitas coisas... Muitas pessoas vão com seus inseparáveis livros de viagem e sentam... a paz e o silêncio é tanta grandeza que vc absorve a energia em cada ponto, em cada parada... Um hondureño - um dos guias do lugar estava lá, contemplando... issoé nosso, hondureño. Isso é seu!
Me vem na cabeça Manoel de Barros - que me encanta a cada passada de página...

"...que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós."

Hasta amigos e em algum próximo post falarei de Expedição El Salvador :)

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