sábado, junho 16

Expedição Peru - PaRtE 4





...volto na correria, essa que está me consumindo semanalmente, mas volto com uma esperança de liberdade e um querer muito grande, queria que o universo falasse para mim: "seu desejo é uma ordem", ja pensou?? Tanta coisa pra desejar...hummmm

...Depois de conhecer as ruínas de Cusco, seus vilarejos e pessoas muito queridas... Cabelo novo, isso mesmo, venho de novo a cortar o cabelo em outro lugar! Digo: não tenho medo, cabelo cresce depois! Cortei cabelo numa espécie de porão, devo explicar: pq vou tão longe cortar cabelo? Eu não viajo pra cortá-lo, seria futilidade d+ pra minha pessoa, mas o lugar que me faz cortar, desse estilo espanhol que os argentinos fazem acontecer gosto tb e me faz acontecer!
...Mais um dia e esse foi O DIA! O dia em que o Sol ainda estava por vir e o desconhecido brotando do mais limiar das reconstruções mentais... já na estação envolvida por uma camada de frio arrepiante, esse que nos levaria ao desvario e que nos leva ao encontra dela (Machu Picchu) e a viagem começa, num ritmo de vai-vem, tec-tec, prá lá- prá cá, esse era o trem e seu trajeto, percorria alguns quilômetros para frente e depois parava e voltava, foi assim algumas horas e o dia passava e o penhasco aumentava e ansiedade crescia... O trem, nem de luxo nem de lixo, mas que nos levou a ELA e isso merecia respeito! A natureza começa a se aproximar, mostrando que natureza e homem ainda podem combinar. Porcos, Alpacas, homens, mulheres, crianças, bois, flores amarelas, céu ficando azul, tudo , mas tudo isso passando pela minha janela, e eu tentando acompanhar cada passo dessa movimentação. Milhossss: roxo, amarelo, grande, pequeno e em meio a tantos eis que surge plantação daquela que para muitos se torna ilegal e para Eles, no Peru, uma forma de respeito a vida (Coca). Girassol, muitos, e são tão grandes, filhos do Sol, tanto que sabe vencer sua enorme corola para o lado de quem o criou.
Antes de chegar em Machu Picchu passamos por Águas Calientes, uma cidade ao pé da tão esperada cidade dos Incas.
Hiram encontrou essa cidade perdida, mas eu tb encontrei para o meu mundo...
Subindo e subindo, olhei para o lado na mais pura vontade de ver o que estava lá embaixo, ver o que deixei pra trás, vi então um deficiente visual que ao qual SOZINHO prestou cultos solares nas encostas altas daquelas montanhas.
Eis então por trás daquela cortina branca, um vento sopra para iniciar o espetáculo, estou me sentindo como um gato de dorso arrepiado, arrepio-me diante do pós-desconhecido, digo pós, mas nunca o conhecerei de verdade, mas o que senti é conhecido e abstrato diante da magia refletida.
Suas verdades mais difíceis: o seu gélido silêncio sem cor, mas é preciso entender e compreender que a esplêndida natureza que cultiva histórias furtivas daquele lugar.
Caminho encostada à parede, aprecio a melodia descoberta, mas mesmo assim ando na sombra do desconhecido que caminha ao meu lado nesse lugar onde tantas coisas aconteceram.
Respirei tudo aquilo e ainda não estou entendendo tudo que vi, uma energia tão vibrante...
Meu entendimento estar por vir, insípido e sonolento, mas virá! E até lá vou revivendo emoções e compartilhando momentos como esse e esperando um novo para caminhar, uma nova viagem (que estar por vir) acontecer.
Até

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