sábado, outubro 3

Expedição Guatemala - PaRtE 3

Mulheres na estrada na Guatemala
(...) Estava convicta de que o desconhecido e que talvez, o inesperado se aproximavam! Aquela velha sensação de perguntas sem respostas: Sou eu mesma quem está aqui, "it´s now"??? As vezes me pergunto, p q eu gosto tanto de desbravar, de viagens (inter - externas)??? Gosto tanto, com tanto amor que isso, de um certo modo passa para os outros... Tento, então transmitir aquilo que me dá prazer, me eleva, que me consome, que me alimenta... Que me é verdadeiro! Por esses dias recebo um telefonema da NatGeo... (contarei em outro post) (...)
Volto na viagem, relembrando o que vi e o que vivi!
Já bemmmm satisfeita com Antigua, já com aquela porta do vizinho na cabeça, porque só assim pra chegar no albergue (as ruas, na minha concepção, muito iguais, um labirinto), apesar de não querer sair mais de lá, fui tomada por uma vontade louca de conhecer cidades próximas (isso é normal, quando estiver por lá, saberá o q estou dizendo), fui então a Chichicastenango, Panajachel,Quetzaltenango, Atitlan.... Tudo assim, subsequente!
A estrada era boa, a paisagem perfeita... porém muita curva e muita subida... Deparei com um carro levando apenas , mulheres atrás! O céu lindo, tudo prometia para coisas boas! Minha percepção nas cidades foram os trajes femininos, como havia falado é um páis um tanto machista, os homens bem moderninhos, sandálias, calça jeans, camisetas com desenhos e nomes de marcas famosas... Agora, as mulheres, me fizeram voltar ao tempo, trajes devidamente culturais. Todas, sem exceção com a mesma vestimenta, pareciam a mesma pessoa, sempre! Uma espécie de pano enrolado na cintura, fazia o papel de saia e uma blusa grossa bordada a mão fazia um entrelaço no pano de baixo. As meninas tb usavam esses trajes. Até que entrei num mercado de roupas, ou melhor, traje típico guatemalteco, me deu até vontade de comprar, porém, colocari-o aonde??? Conheci uma simpática mulher que me ensinou como amarrar o pano nas costas com um bebê dentro! Muita cultura, muita raiz tem esse povo!
O passeio foi fantástico, pude conversar com o motorista, pude admirar uma família inteira de suecos na mesma van q eu... O pai era o intérprete do bando, a menina, sua filha, linda que chegava até doer, o menino, cheio de espinhas no rosto, não parava de tirar fotos...A mãe, meio confusa, por vezes se perdia num ponto fixo! Eu fui na frente, mas me empenhava em olhar para o retrovisor, queria compartilhar essa aventura, mesmo sem eles saberem! ahahaah Trocamos algumas poucas palavras, até pq misturava espanhol com inglês, minha cabeça estava muito perdida... E perdida assim continuei indo, até chegar num ponto qualquer... Engraçado, eu ainda nao cheguei num ponto! Espero nunca chegar!

Uma frase bacanérrima que tenho guardada e que só podia ser de Martha Medeiros: "Estão perdendo a viagem aqueles que não sabem de onde vieram nem tentam descobrir. Que não sabem para onde ir e nem tentam encontrar um caminho. Aqueles para quem a televisão pode tranqüilamente substituir as emoções"
Até logo amigos, Hasta amigos, See you later... com mais expedições Guatemala e lago Atitlán!

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