Lago Atitlán, o mais lindo do mundo!
Acordei beeem cedinho, peguei o necessário e, saindo de Antigua parti em direção ao lago mais belo do mundo! O lago Atitlán!
Uma brisa, muito da gostosa me sucumbia... Na plenitude do ser, eu, sozinha apreciava o que de fato me constrói, a viagem!
Parei na estrada pra tirar algumas fotos e ver de longe o lago, uma vista panorâmica do lugar já me dava a sensação muito boa. Um verdadeiro cartão postal.
Um pouco de história: o lago se situa nas terras altas da Guatemala, no departamento de Sololá. Mesmo sendo considerado o lago mais profundo da América Central (vide Lonely Planet guide), o seu fundo não foi ainda completamente estudado e a sua profundidade máxima seja de 340 metros, cobrindo uma área total de 126 Km², sendo rodeado por escarpas altas e por três belíssimos vulcões adormecidos. Atitlán é famosa tb, pelas vilas e aldeias maias situadas nas suas margens. Lá vc se depara com diversas aldeias, fazendo passeios de barco uma a uma, percebendo traços e cultura maias em que se prevalecem os trajes tradicionais. Os maias de lá são, predominantemente tsutuiles e caqchiqueles. Durante a conquista espanhola das Américas, os caqchiqueles inicialmente aliaram-se aos invasores numa tentativa de derrotar os seus inimigos históricos, os tsutuiles e os quichés, mas foram eles mesmos derrotados e submetidos quando recusaram pagar tributo aos espanhóis.
Santiago Atitlán é a maior das comunidades situadas à beira do lago, sendo conhecida pelo seu culto a Moximón, uma espécie de ídolo formado por fusão de deidades maias, santos católicos e lendas de conquistadores. Apesar da predominância da cultura maia (dos seus trajes, dialeto, gastronomia) das comunidades à beira do lago, a maior delas, Panajache, tem sido invadida por turistas ao longo dos anos. Atraindo muitos hippies e ambulantes. Hoje as comunidades dependem inteiramente do turismo.
Foram encontrados vários sítios arqueológicos maias no lago. Sambaj, que se encontra atualmente a cerca de 20 metros de profundidade.
Um pouco de história: o lago se situa nas terras altas da Guatemala, no departamento de Sololá. Mesmo sendo considerado o lago mais profundo da América Central (vide Lonely Planet guide), o seu fundo não foi ainda completamente estudado e a sua profundidade máxima seja de 340 metros, cobrindo uma área total de 126 Km², sendo rodeado por escarpas altas e por três belíssimos vulcões adormecidos. Atitlán é famosa tb, pelas vilas e aldeias maias situadas nas suas margens. Lá vc se depara com diversas aldeias, fazendo passeios de barco uma a uma, percebendo traços e cultura maias em que se prevalecem os trajes tradicionais. Os maias de lá são, predominantemente tsutuiles e caqchiqueles. Durante a conquista espanhola das Américas, os caqchiqueles inicialmente aliaram-se aos invasores numa tentativa de derrotar os seus inimigos históricos, os tsutuiles e os quichés, mas foram eles mesmos derrotados e submetidos quando recusaram pagar tributo aos espanhóis.
Santiago Atitlán é a maior das comunidades situadas à beira do lago, sendo conhecida pelo seu culto a Moximón, uma espécie de ídolo formado por fusão de deidades maias, santos católicos e lendas de conquistadores. Apesar da predominância da cultura maia (dos seus trajes, dialeto, gastronomia) das comunidades à beira do lago, a maior delas, Panajache, tem sido invadida por turistas ao longo dos anos. Atraindo muitos hippies e ambulantes. Hoje as comunidades dependem inteiramente do turismo.
Foram encontrados vários sítios arqueológicos maias no lago. Sambaj, que se encontra atualmente a cerca de 20 metros de profundidade.
Um segundo sítio, Chiutinamit, onde foram encontrados vestígios de uma cidade, foi descoberto por pescadores locais que "repararam no que parecia ser uma cidade submersa".
(...) Chegando bem perto das embarcações, pude escolher a q estava já saindo, a já estava com os lugares ocupados, restando o meu. Assim o preço é dividido por todos. O sol ainda não havia se manifestado, antes de entrar no barquinho, conversei com uns vendedores de cordão, vi que eles, ali mesmo faziam cordões com arroz. Eu sempre gostei, lembro do último que comprei em Peruíbe - SP, lá pedi pra escrever meu nome no arroz e ao mesmo tempo, perguntei se podia tirar fotos, foi uma verdadeira diversão, ficava desafiando o rapaz, dizia que ele não conseguiria escrever, e ai ele disse: se quiser, eu escrevo até seu sobrenome! hahahah Bom, corri pra pegar o barquinho táxi e fui! Dentro do lago mais bonito, pude perceber o pq de tamanha beleza, uma beleza natural, uma beleza artística de Deus! Conforme o barquinho acelerava aquela água gelada batia no meu braço, no meu rosto. Estava em extase total, pq, vendo todos, ali sentados, mesmo assim, não escutava a voz de ninguém, estava no meu mais puro "slow down".... Estava curtindo aquilo lá em sua plenitude, absorvendo e me alimentando de boas sensações.
Cheguei na comunidade, pronto! Ali o que mais tinha, por metro quadrado: turistas! Um verdadeiro caos de gente procurando lembrancinhas com os hippies, procurando restaurantes pra matar a fome e matar a curiosidade dos sabores daquele magnífico lugar. Procuravam tb, um entendimento, como se a cada passo dado, uma recompensa. Como se estivessem ali por mérito, por exploração, por convicção! Digo isso, pq algumas pessoas destoavam o ambiente seguro e calmo. Me senti tão sozinha, tão envergonhada, não sabia o que fazer. Fui convicta que ia achar uma aldeia, uma comida, uma gente, um traje... vi além: hotéis, restaurantes, turistas, moda! Mesmo tímida e sem muito o que fazer, resolvi seguir meus instintos de sei lá o que, resolvi buscar o mapa do tesouro, corri atrás do verdadeiro lugar o que me cercava. Conheci algumas pessoas locais, crianças, roupas e comidas.... Conversei com uma guatemalteca com traços fortíssimos maias e ela ao mesmo tempo, traçava um calendário maia em miçangas, já completavam seus 3 meses de trabalho manual!
E não para por ai, no próximo post falarei mais sobre esse lago e suas comunidades, o almoço incrível com um amigo australiano. Aguardem!
Por hj, deixo aqui, alguns traços soltos da Guatemala, alguma coisa que preenche, deixo aqui, palavras de um índio escritor da Guatemala: Humberto Ak'abal.
"Um poeta maia quiché. A sua poesia encontra-se publicada em francês, inglês, alemão e italiano, além da língua original (quiché) e espanhol. "
Cada um com sua sombra -
Amanhece.
O sol come a neblina
e começa a pintar
caminhos,
árvores,
casinhas,
bichos,
gente...
E pra cada um
faz uma sombra.
O sol come a neblina
e começa a pintar
caminhos,
árvores,
casinhas,
bichos,
gente...
E pra cada um
faz uma sombra.
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