uma pintura de um maia que vi!
(...) Ainda por lá, em Atitlán, bateu uma fome! Resolvi pegar um barquinho de volta, pq exatamente na hora em que admirava o horizonte, me deparei com um garoto gritando: barco saindo, barco saindo! Não pensei duas vezes, fui! Não pq não tinha nada pra fazer por lá, pelo contrário muita coisa legal, coisa raiz mesmo, dialetos, exposição de quadros, tudo isso, mas resolvi procurar um lugar mais calmo, mais pacato, mais assim, a minha cara! Sem contar que tudo era mais caro, vivem inteiramente para os turistas, ao contrário da simplicidade do outro lado do lago, o lado mais pacato.
Foi ai que dentro do barquinho, sentei do ladinho, quase que no colo ahahaha de um australiano, porém até aquele momento não sabia quem era... Até que aquele balanço começou e a volta foi mais animada, apenas guatemaltecos, eu e o australiano. Eles riam como uma pura felicidade, como que se estivéssemos no Brasil sairia desse jeito: "se a canoa não virar olÊ olê olá, eu chego láaa!" Até que começamos a rir tb... ele com seu estilo meio punk, meio emo, batendo em meus ombros sempre que o barquinho sacolejava, eu o olhava de rabo de olho, pensando: será q puxo papo, será q fico quieta? Não demorou muito pra ele abrir um dicionário em inglês-espanhol e me perguntar como fala uma palavra em espanhol. Nao me lembro qual era a palavra, mas aquilo já virou motivo de um bom papo e um almoço...
Ele usava um Ray-BanWayfarer preto, uma calça preta bem coladinha no corpo, um allstar preto de cano alto e uma camiseta branca! Um loirinho bem estiloso... Chegamos a superfície - superficial!
Tom (seu nome) me contou que dormiu na aldeia por 5 dólares a diária e que só voltou pq queria ir pra Antigua tb. Contávamos sobre viagens, ele estava no México fazendo curso e resolveu descer, na Am Central.... Foi muuuito agradavel , até pq colhi todas as informações necessárias para o México, ao qual ele já tinha vivido! Bom, como sempre, meus papos terminam no Lonely Planet, abrindo uma página daqui, dobrando outra lá e foi assim... Até que resolvemos beber suco numa barraca, o mesmo veio num saquinho, isso mesmo, polpa de laranja num saquinho, e assim fomos chupando aquele saquinho, resolvemos parar pra almoçar... O prato foi o da casa... Um peixe que esqueci o nome com guacamole - não gostei desse tal de guacamole! Mas comi, ahahahah. Dividimos uma boa cerveja e um momento super importante, um brinde então a amizade e as ocasiões da vida!
...Como sempre, o fim se aproximava, minha partida estava próxima, caminhamos mais um pouco e ele me presenteou com aquelas cordinhas pra colocar em óculos, muito colorida, tipica da região! Tenho gaurdada para eternizar aquele momento!
Até breve, amigos, contarei no próximo post sobre Vulcão Pacaya!
E um esbarrão com Tom em Antigua!
3 comentários:
Magníficos reportajes y bonitas fotografías, gracias por mostrarnos todo tu trabajo, de esta manera también se puede conocer un poco más de este nuestro mundo. Un saludo.-
Juan Antonio Torron Castro
vivã!!!!! quem me dera!
Adoro sua maneira de mostrar sua experiência, a cultura local sua percepção. É simples, sincero, verdadeiro e estimulador para qualquer viajante...
Besos
Lívia Corrêa
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