terça-feira, março 16

Compartilhando o que é de ruim!

Hahaha!!  Da falsidade que a vida é, da piada de ser vivida!  Essa frase Não teria uma intensidade cômica se eu não tivesse um mojito, uma folha e uma caneta! hahahah!
Não é de hj que, conseguimos, ao mesmo tempo engolir sapos, ouvir merda, ler e escrever umas besteiras....
Os escritores nos mostram (dos centenários aos blogueiros atuais) que  expor e transpor delírios românticos através de poemas, textos irônicos e versos  maldosos com pitadas de ilusões sentimentais são mais fáceis (bem mais fáceis) do que encarar de frente, olho-no-olho,  um "Eu e você" no banco da praça da esquina de casa! 
  Muito embora, sabemos que, a arte se dá através da exposição do sofrimento, "o sea",todo bom artista sofre! De algum modo, sofre. Os temas prediletos: escuro, solidão, vazio, quarto, cigarro, bebida,violão, mulher desnuda... Minha notoriedade se dá pela admiração que sinto, por:
Clarice Lispector -  "O grito áspero e agudo e prolongado,o grito que eu, por falso respeito humano não dei". Meu Deus, daria um beijo na boca quem me contasse esse segredo de Lipesctor.
Álvares de Azevedo: "Eu deixo a vida como deixa o tédio...", mas que tédio é esse que o faz escrever tão bem???
 Ariano Suassuna: "Sinto o roçar das asas amarelas e escuto essas canções encantatórias que tento, em vão, de mim desapossar." Que escravidão foi essa de Suassuna?
 Caetano Veloso -  "Você não me ensinou a te esquecer, você só me ensinou a te querer..." E agora, Veloso? Que coisa melosa! rs
William Shakespeare - "Depois de um tempo, você aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso." PQP, quem deu "perdidos" no Shakespeare?  Importa? Vc se  importa com que esses caras viveram, e se é que viveram? Da essência e da magnitude das palavras, os textos eternizam qualquer momento. Fazendo de versos, um refúgio para sua alma.
Eu não sei ao certo, do sofrimento de Clarice, mas o sinto quando tenho um livro em mãos. Sinto que ela me dá as boas-vindas e me convida para um cigarro. Minha angustia se entrelaça nos suspiros a cada passada de página.
Não, não sofro por desilusões, negações ou fim de alguma coisa.Sofro por falso-amor, palavras-soltas e passos não dados. Sofro pelo futuro-do-pretérito!

Já dizendo para todos os escritores, e que assim sejam, Ferreira Gullar os libertam:

"Uma parte de mim

é todo mundo

outra parte é ninguém"



(...)

3 comentários:

Marcelo Mayer disse...

aquele meu texto não é autobiográfico

Tatiana disse...

uma parte q falo: - Vc se importa com que esses caras viveram, E SE É QUE VIVERAM?
Mesmo se fosse autobiografico a função de vcS, escritores, é fazer com que nós, "podres" mortais absorvêssemos tudo de mais negativo e se lamentar até o último suspiro essa incógnita q é a vida! A essencia é essa. Da mesma forma como se procura uma igreja,procuramos um bom livro, sempre tem alguem ou alguma historia q se encaixa com a nossa, ou, sempre será acolhido de forma sombria.

Maldito disse...

Clarice é sempre espetacular!